Brasil pleiteia a Copa de 2023
27 de outubro de 2011
O presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Sami Arap, apresentou na última semana, durante Assembléia Geral do International Rugby Board (IRB), na Nova Zelândia, a candidatura brasileira à sede da Copa do Mundo 2023.
Essa é a segunda vez que o país pleiteia a organização de um campeonato mundial. Em 2009, a Associação Brasileira de Rugby (ABR), antecessora da CBRu, apresentou um pedido de candidatura para a Copa do Mundo de Sevens 2013. Entretanto, sem possuir o apoio de entidades privadas ou governamentais, sem estrutura interna adequada para sustentar o projeto e sem crédito junto a bancos para apresentar a fiança garantia exigida pelo RWCL, o sonho ficou distante. Quando a CBRu passou a gerir o rúgbi nacional, discutiu a candidatura juntamente com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Governo do Município do Rio de Janeiro, e concluiu que seria melhor desistir da mesma e trabalhar nos pilares de administração.
Agora, com o crescimento rápido e ao mesmo ordenado da modalidade no país, Sami Arap acredita que é hora de tentar, novamente, trazer um grande evento mundial ao país.
- A CBRu apresentou sua candidatura para a RWC 2023 posto acreditar que, se houver sequência do atual trabalho de administração e respectivos resultados com base no Programa de Longo Prazo, o país terá infra-estrutura necessária para sediar tal evento em conjunto com governos federais e estaduais e empresas privadas (patrocinadoras do evento), além da gestão e experiência do IRB. Sabe-se que a Argentina também manifestou interesse e acreditamos na possibilidade dessa Copa ocorrer em dois países – afirma.
A candidatura brasileira será oficializada assim que o IRB abrir o processo licitatório. Entre os países que deverão disputar o evento com o Brasil, estão Rússia, África do Sul e a própria Argentina, caso não lance candidatura conjunta. Apesar da concorrência de peso, o presidente da CBRu não demonstra preocupação.
- Se a CBRu quer ser grande, deve pensar e atuar como uma entidade grande – conclui.
Postado por João Paulo Mileski, às 9:40
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